quarta-feira, 27 de abril de 2016

{RESENHA} A menina mais fria de Coldtown - Holly Black

Título: A menina mais fria de Coldtown
Título original: The coldesi girl in Coldtown
Autor(a): Holly Black
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Páginas: 384


SINOPSE: Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown.





RESENHA: Olá pessoal, bom dia!

A resenha de hoje é um pouco diferente porque não vou dar muito a minha opinião(MENTIRA!) em relação a este livro e vocês irão descobrir o por quê. A História se passa em futuro próximo( não é especificado exatamente o ano ou mesmo o século) onde vampiros existem e andam entre seres humanos. É uma espécie de distopia envolvendo vampirismo e confesso que quando eu peguei nesse livro pra ler e não tinha nem mesmo olhado a sinopse, fiquei completamente surpresa. Livros sobre vampiros é uma coisa bem comum hoje em dia, mas esse livro é quase completamente diferente de tudo que você possa ter visto.

Tana é uma adolescente de dezessete anos que após uma noitada com uns amigos acorda em uma banheira, sozinha. Ela imagina que todos os seus colegas de classe que estavam na festa estão dormindo até que percebe que mesmo todo mundo estando provavelmente muito cansado ainda sim há muito silêncio na casa onde ela está. Então alguns minutos depois de sair do banheiro ela vê todos os seus amigos e conhecido mortos. E a causa? Vampiros.

Esses seres sobrenaturais não são nenhuma surpresa para a garota, mas o fato de eles estarem atacando em bando na sua parte do país logo a deixa aterrorizada e enquanto planeja sua fuga da casa, onde foi a única sobrevivente, ela acaba encontrando Aidan, seu ex namorado, amarrado a uma cama, infectado e muito próximo de um vampiro, que está acorrentado. Ela resolve salvar os dois.

A partir daí se inicia uma aventura, para salvar Aidan e tentar reverter sua infecção, proteger-se para ela mesma não ser infectada, ficar de olho no vampiro, Gavriel, aparentemente insano mas perturbadoramente inofensivo e por fim seguir para uma Coldtown, uma espécie de cidade trancada aonde todos os vampiros devem ir e de onde nunca se consegue sair.

No caminho eles conhecem dois jovens gêmeos obcecados pela morte e perigo e os 5 embarcam nessa jornada para o lugar que será suas casas para sempre.

Bom gente, agora vou contar um pouco sobre a forma como o vampirismo surgiu de acordo com esse livro. Primeiro, sempre existiu os vampiros. Eles viviam escondidos, seus números reais desconhecidos e existia uma espécie de polícia sobrenatural que cuidava para que o mundo humano nunca soubesse de sua existência. Entretanto, uma vampiro recém transformado, Caspar Morales, decidiu que todos deveriam saber sobre eles espalhando a infecção antes que a polícia sobrenatural se desse conta do que estava acontecendo. Logo duas pessoas Resfriadas, infectadas, se tornaram dez e essas dez infectaram mais cem. E assim todos ficaram sabendo sobre esse mundo que sempre existiu debaixo do nariz da humanidade.

Agora, os vampiros são celebridades e grande parte da população mundial quer ser como eles, fortes, rápidos e imortais. Como o surto da doença se espalhou muito rapidamente, foram criadas cidades, Coldtowns, para "guardar" os vampiros e separa-los do mundo humano e assim impedir que o resto da humanidade seja infectada. Porém essas Coldtowns acabam se tornando o sonho de muitos jovens atrás de diversão, pois essas cidades contém festas eternas onde nunca as pessoas se cansam e onde tudo é televisionado para o mundo inteiro.

E é nesse mundo que nossa protagonista vive.



Pessoal vocês devem estar se perguntando porque eu dei apenas 3 corações para classificar esse livro, se ele é tão diferente, singular, de qualquer outro. A resposta é que eu... não sentir nada. Não sei se esse era o objetivo da autora, mas a verdade é que eu me senti vazia e sem emoções, como os vampiros do livro. Era quase como se eu estivesse submersa no mar, morrendo e basicamente não me importando, não sentindo algo bom ou ruim, apenas me afogando. Nada mais. A não ser a morbidez do livro.


Não sei dizer se isso foi bom ou ruim e essa é a razão de eu não poder classifica-lo com muito bom ou muito ruim. Provavelmente eu nem deveria ter dado classificação. Mas acabei percebendo que esse é o sentimento e caráter da protagonista. Basicamente a autora nos transformou em Tana e isso não é algo muito fácil de se fazer. É admirável a forma como todos os pensamentos, afora no final, eram similares aos meus, a forma com tudo nos impressionava, a mim e a Tana, e ao mesmo tempo nos conformávamos com as situações, em sua maioria. Foi a primeira vez que passei por isso. Tornar-me realmente uma personagem de livro e não apenas ler sobre ela.
Porém ainda sim, com esse grande ponto positivo, esse livro não se tornou um grande livro, uma grande história, uma coisa de outro mundo. Foi quase como ler as mazelas e podres do mundo atual, a decadência e desavenças do mundo moderno. Então embora tenha sido uma surpresa a forma como me senti em relação ao livro, foi como assistir a um jornal, não chato, mas não completamente interessante.


Bem essa foi a resenha de hoje e sinto muito se não consegui transmitir direito o que eu senti sobre esse livro, mas espero que vocês tenham entendido e tirem suas próprias conclusões lendo o lendo. Valeu!

Nenhum comentário:

Postar um comentário