sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Destrua-me - Tahereh Mafi 1.5

SINOPSE:
 
Uma história contada do ponto de vista de Warner; o cruel líder do setor 45
Os fãs de Estilhaça-me e Liberta-me não podem deixar de ler este livro escrito por
Tahereh Mafi
logo após o lançamento de Estilhaça-me e disponibilizado exclusivamente em e-book.

Destrua-me é uma história contada do ponto de vista de Warner; o cruel líder do Setor 45.

Em Estilhaça-me; Juliette escapou do Restabelecimento ao seduzir Warner — e disparar uma bala em seu ombro. No entanto; conforme ela compreenderá em Destrua-me; não é tão fácil assim se livrar de Warner…

De volta à base; após sua recuperação do grave ferimento; Warner precisa fazer de tudo para manter seus soldados a postos e reprimir qualquer menção de rebelião no setor. Ainda muito obcecado por Juliette; sua prioridade é trazê-la de volta e se livrar dos dois traidores que a ajudaram a escapar. No entanto; quando o pai de Warner; o Comandante Supremo do Restabelecimento; aparece para corrigir os erros do filho; fica claro que tem planos muito diferentes para Juliette. Planos que Warner simplesmente não pode permitir.

RESENHA:

Bem gente, a resenha de hoje é sobre esse conto fantástico. Já fiz a resenha do primeiro livro da trilogia, Estilhaça-me, e disse como gostei dele. Esse livro é o 1.5.

O conto se inicia quando Juliette fugiu com Adam, mais ou menos na metade pro final do primeiro livro. Ele levou tiro e não está muito bem...mas se vocês pensam que ele odeia a Juliette, estão enganados. Por incrível que pareça, ele está mais é envergonhado por ter sido enganado, mas ainda gosta dela. Podemos dizer por causa dos sonhos com ela.

Enquanto ele se recupera do tiro, tenta pôr um pouco de ordem no complexo que governa, mas algo inesperado acontece: seu pai, líder do Restabelecimento aparece. E pior, quer fazer várias mudanças no local.

Warner se sente ameaçado, claro, pois seu pai é basicamente um mostro. Não é um daqueles casos de pai ausente, mas aqueles casos em que o espancamento, humilhação e medo, fazem querer que fosse. Então a partir daí entendemos um pouco mais sobre o comportamento de Warner, seu jeito de ser. E sério, ele começa a parecer menos psicótico.

O conto fica realmente interessante quando Warner acha o caderninho de Juliette (se lembram que no primeiro livro, quando ela estava presa, só tinha a companhia de um caderninho e uma caneta?), só que não era um simples caderninho, mas um diário. Nele contém todos os pensamentos dela quando estava presa e ele começa a vê-la menos como alguém intrigante e mais como alguém que deve ser compreendido. Ele entende pelo que ela passou, desde criança até aquela cela de hospício porque é algo dolorosamente familiar (fora a coisa do hospício, claro) e algo surpreendente acontece: ele acaba apaixonado por ela!

Não me entendam mal, antes ele gostava dela(mais ou menos). Só que ele era mais intrigado com o que ela podia fazer, e a forma como gostava dela era obsessiva de um jeito ruim. Agora ele continua obsessivo, mas apenas porque a ama e não consegue viver longe dela. Principalmente porque seu pai, que logo percebeu o que estava acontecendo, tem planos para mata-la. 

Então agora, mais do que tudo ele precisa encontra-la. E protege-la, mesmo que isso a leve para longe dele.

Amei o conto pois pude perceber a mudança gradativa e drástica no comportamento de Warner. Também pude entender bem o que o levou a tomar certas atitudes, que no primeiro livro pareciam completamente insanas, mas na verdade, era apenas algo que deveria ser feito. Entendi o que se passou na cabeça dele antes e depois da chegada e partida de Juliette e como ele se apaixonou por ela da forma mais impensável possível. Enfim, ele não é tão ruim como parece ser.

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