Eu deveria estar de luto, não me apaixonando. Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo, inesquecível. Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa — uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós.
RESENHA:
Bem gente, o livro começa de uma forma que nos faz rir um pouco, apesar do humor melancólico da protagonista. Lennie Walker acabou de perder a irmã, está super deprimida e seu tio e avó estão preocupados com uma planta, que supostamente reflete o humor de Lennie, que está murcha e parece que desta vez vai morrer(a planta). A morte de Bailey foi repentina e claro afetou a toda família. O começo do livro conta as lembranças que Lennie tem da irmã, é mais a profunda solidão e tristeza que ela sente.
Isso começa a mudar um pouco quando Lennie volta pra escola e encontra no seu lugar na banda, um lindo, divertido e muito alegre garoto, por quem ela logo se interessa. Ele parece sua salvação, pois sua alegria é tão contagiante que Lennie esquece sua dor por breves e felizes momentos e ela começa a se apaixonar por ele.
Mas então o ex namorado de sua irmã morta, que também está muito abalado com a perda repentina de Bailey, começa a se aproximar de Lannie em busca de conforto, mas acaba claramente se torando algo mais e ela tem uma difícil decisão: ficar com Joe , a quem ela compara com o seu sol, feliz, alegre e que a tira da tristeza ou o belo e misterioso Toby , que a consola(e isso parece ser tudo o que ela quer: ser compreendida) e que sabe exatamente pelo que ela está passando, e a quem ela compara com a sua Lua.
Acontecimentos vai, acontecimentos vem, a coisa com Toby começa a ficar mais séria, mas ela caba se apaixonado mesmo por Joe, seu alegre ponto de luz. Ela também acaba descobrindo coisas sobre sua irmã que ela nem se quer podia imaginar, descobrir coisas sobre sua família que ela quase não suporta e ver quase tudo ao seu redor desmoronar. Mas ela tem a família que lhe sobrou, o namorado que espanta a tristeza e acaba não se conformando, entendo ou aceitando: ela acaba se consolando.
